O presidente da Câmara Federal, deputado Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), disse nesta quarta-feira (6) que a Casa não vai confrontar a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que determinou a perda de mandato dos três deputados condenados no julgamento da Ação Penal 470, o processo do Mensalão.
"Não há a menor possibilidade, é risco mínimo, de qualquer confronto do Legislativo com o Judiciário", disse o presidente da Câmara, ao responder perguntas de jornalistas após audiência com o presidente do STF, ministro Joaquim Barbosa.
Alves declarou que a Câmara dos Deputados "vai cumprir o seu dever, sem nenhum conflito, sem nenhum confronto, e em um processo rápido", assim que todas as etapas do processo forem finalizadas.
"Será uma atitude que vai surpreender aqueles que pensam diferente, mas que vai mostrar o respeito entre os Poderes. Não há a menor possibilidade, volto a dizer, de nenhum arranhão, nenhum conflito, nenhuma indisposição do Legislativo", enfatizou Alves. "Quem pensar diferente, é como diz o dito popular, pode tirar o cavalinho da chuva", garantiu.
Desde o ano passado, a Câmara e o STF divergem em relação à cassação do mandato dos deputados João Paulo Cunha (PT-SP), Valdemar Costa Neto (PR-SP) e Pedro Henry (PP-MT), condenados na Ação Penal 470. No final do processo, o STF decidiu que os parlamentares condenados também deveriam perder o mandato. Além disso, os ministros ainda decidiram que a deteminação não poderia ser reapreciada pelo Congresso Nacional, ao qual caberia apenas ratificar o entendimento da Corte.
Entretanto, apesar das declarações de hoje, o deputado Henrique Alves tem dito que a última palavra é da Câmara. Ontem (5), ele disse que "quem declara a perda de mandato, a vacância do cargo e a convocação do suplente é a Câmara dos Deputados".
Mato Grosso
Com a saída de Henry da Câmara Federal, assume o seu lugar o suplente de deputado Roberto Dornner (PSD). (Com Agência Brasil)
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JOSÉ DELGADO - 14/11/2014
Acreditamos que é chegada a hora de se cumprir a decisão de STF, sob pena de desmoralização e ineficiência deste tribunal. Várias foram as oportunidades dadas a este parlamentar, para mostrar sua competência e comprometimento com o Estado. Neste período de afastamento do setor público, que possa rever os conceitos da Administração pública, principalmente os da moralidade.
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